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    Probing entry inhibitors' activity on HIV and development of new fusion inhibitors : integrating evolutionary biology with virology

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    Tese de doutoramento, Farmácia (Microbiologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2011The general aims of this thesis were: 1) to examine the C2, V3 and C3 envelope regions ofHIV-1 and HIV-2 at the molecular, evolutionary and structural levels; 2) to compare HIV-1and HIV-2 susceptibility to entry inhibitors and assess their potential value in HIV-2therapy; 3) to produce a new fusion inhibitor peptide using evolutionary biology basedstrategies.In the first study (Chapter 2), HIV-1 and HIV-2 were compared at the molecular,evolutionary and structural levels in the C2, V3 and C3 envelope regions. We identifiedsignificant structural and functional constrains to the diversification and evolution of C2,V3 and C3 in the HIV-2 envelope but not in HIV-1. In particular, we found that V3 in HIV-2is less exposed and more conserved than in HIV-1, suggesting fundamental differences inthe biology and infection of these viruses as well as in their susceptibility to entryinhibitors.In the second study (Chapter 3) we measured the baseline susceptibility of HIV-1 and HIV-2primary isolates to different fusion inhibitors and coreceptor antagonists, includingenfuvirtide (T-20) and maraviroc (MVC). MVC inhibited HIV-2 R5 variants at significantlyhigher IC90 concentrations than HIV-1 variants. Moreover, as previously found in HIV-1,susceptibility of HIV-2 R5 variants to MVC was inversely related with CD4+ T cell counts attime of virus isolation. These results suggest that the structure of the envelope complex ofR5 variants changes along the course of infection. More importantly, the results call fornew clinical studies to evaluate the efficacy of MVC in HIV-2 infection and to determine itsbest therapeutic dosage in early and late stage disease. We also provide definitiveevidence demonstrating that T-20 is not useful for HIV-2 therapy.In the final study (Chapter 4), we designed a new HIV fusion inhibitor peptide (P3) basedon the ancestral sequences of the HIV-2 and SIV envelope genes. P3 has an a-helixstructure as demonstrated by circular dichroism. It has broad antiviral activity at thenanomolar range against HIV-1 and HIV-2 primary isolates, including HIV-1 variantsresistant to T-20. Binding ELISA assays and selection of resistant mutants suggest that P3prevents viral fusion by binding to the transmembrane protein in the HR1 region. Thesestudies provide proof of concept that viable antiviral peptides can be constructed usingevolutionary biology strategies. Such strategies should be explored to enhance theproduction of peptide drugs and vaccines.O Vírus da Imunodeficiência Humana do tipo 1 e do tipo 2 (VIH-1 e VIH-2) são os agentes etiológicos do Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Embora sejam semelhantes na sua organização estrutural e genómica, estes lentivírus humanos apresentam características antigénicas distintas e partilham uma semelhança genética de apenas 50%. Enquanto o VIH-1 é responsável pela pandemia mundial, a infecção pelo VIH-2 localiza-se sobretudo na África Ocidental, em alguns países europeus como Portugal e França, e na Índia. A infecção pelo VIH-2 tem melhor prognóstico, a progressão para a doença é mais lenta e há melhor controlo imunológico do que na infecção pelo VIH-1. Ao contrário do VIH-1, o arsenal terapêutico actualmente disponível para tratar a infecção por VIH-2 é reduzido. Os fármacos antiretrovirais em uso foram especificamente desenvolvidos para o VIH-1 e, consequentemente, a sua actividade pode ser reduzida ou nula no VIH-2. Este é o caso concreto dos inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa e de alguns inibidores da protease. Neste contexto, os inibidores de entrada poderão ser úteis para tratar a infecção por VIH-2. Contudo, a susceptibilidade dos isolados primários de VIH-2 aos inibidores de entrada é actualmente desconhecida. A susceptibilidade do VIH aos inibidores de entrada é determinada pela qualidade da interacção do vírus com os receptores celulares. O VIH-1 e VIH-2 são substancialmente diferentes a este nível. Por exemplo, o VIH-2 pode ligar-se ao co-receptor CCR5 independentemente do receptor CD4 e da região V3 do invólucro. Por outro lado, as regiões C2, V3 e C3 do VIH-2 são substancialmente diferentes do VIH-1 a nível antigénico. Colectivamente, estes dados indicam que a estrutura e conformação das glicoproteínas de superfície do VIH-1 e VIH-2 são substancialmente diferentes e sugerem que a susceptibilidade e resistência dos dois tipos de vírus aos inibidores de entrada podem também ser diferentes. Os principais objectivos desta tese foram: 1) analisar as características moleculares, estruturais e evolutivas das regiões C2, V3 e C3 no VIH-1 e VIH-2; 2) comparar a susceptibilidade do VIH-1 e VIH-2 aos inibidores de entrada e avaliar o seu potencial terapêutico na infecção por VIH-2; 3) produzir um novo inibidor de fusão para o VIH-2. Para melhor compreender as potenciais diferenças destes dois vírus na resposta aos inibidores de entrada começámos por analisar as características moleculares, estruturais e evolutivas da região V3 e as regiões circundantes C2 e C3, num número significativo de vírus VIH-1 e VIH-2 isolados em Portugal e noutras regiões do globo, com recurso a diferentes metodologias de biologia evolutiva e computacional (Capitulo 2). Apesar da menor variabilidade das 3 regiões no VIH-2, verificámos que a região C3 está sob forte selecção positiva e encontra-se exposta à superfície sugerindo que, tal como no VIH-1, esta região poderá constituir um domínio neutralizante. No entanto, ao contrário do VIH-1, a maioria das mutações adaptativas no VIH-2 são prejudiciais e levam à extinção das linhagens virais pelo que o efeito final é um forte constrangimento à variabilidade das regiões analisadas. Ao contrário do VIH-1, verificámos que a ansa V3 do VIH-2 se encontra oclusa no complexo glicoproteico do invólucro, numa conformação que parece ser estabilizada por interacções que mantém com alguns resíduos da regiões C2 e C3. Estes resultados são consistentes com o facto de a V3 não ser imunodominante no VIH-2, ficando assim mais protegida da resposta imunitária e das eventuais mutações que dela resultam. A forte conservação da V3, da C2 e da C3 também é consistente com a sua potencialmente importante actividade imunosupressora. Em conclusão, este primeiro estudo permitiu caracterizar algumas das características estruturais e funcionais que distinguem as glicoproteínas do invólucro do VIH-1 e do VIH-2 e que estão associadas às diferentes características biológicas e fenotípicas destes dois vírus. Estes dados podem ter impacto na resposta dos dois vírus aos inibidores de entrada (analisado no Capítulo 3) e no desenvolvimento de novas vacinas. No segundo estudo (Capítulo 3) comparámos a actividade antiviral dos antagonistas dos coreceptores (AMD3100, TAK-779 e maraviroc) e dos inibidores de fusão (T-20 e T-1249) entre um grupo de 20 isolados de VIH-2 (19 isolados primários + um isolado laboratorial) e nove isolados de VIH-1 (sete isolados primários + dois isolados laboratoriais). Verificámos que a sensibilidade ao AMD3100 e ao TAK-779 é semelhante no VIH-1 e o VIH-2. No entanto, o perfil da curva dose-resposta do maraviroc (MVC) obtido para os isolados R5 foi diferente nos dois tipos de vírus. No VIH-2 os valores de IC90 foram significativamente mais elevados do que no VIH-1; por outro lado, os declives da curva dose-resposta foram mais baixos no VIH-2 do que no VIH-1. Colectivamente, estes resultados sugerem que poderão ser necessárias concentrações mais elevadas de MVC para tratar os doentes infectados pelo VIH-2. Adicionalmente, encontrámos uma correlação forte e de sentido inverso entre as susceptibilidade do VIH-2 ao MVC e o número de células T CD4+ dos doentes quando os vírus foram isolados. Vírus isolados em doentes em fase de SIDA foram menos susceptíveis ao MVC do que os vírus isolados em doentes com uma contagem de células T CD4+ superior a 200 células/ul. Ao contrário do VIH-1 não encontrámos qualquer correlação entre a carga da V3 e a susceptibilidade dos isolados R5 de VIH-2 ao MVC. De um modo geral, os nossos resultados sugerem que são necessários ensaios clínicos para avaliar a efectividade do MVC na infecção pelo VIH-2, determinar a dose terapêutica mais adequada e esclarecer se é necessário fazer um ajuste de dose de acordo com a fase da doença. Adicionalmente, e uma vez que isolados VIH-2 X4 e populações duplas/mistas são totalmente ou parcialmente resistentes ao MVC, é de extrema importância o desenvolvimento de um ensaio de tropismo (genotípico e/ou fenotípico) para o VIH-2 de modo a determinar o tropismo antes do início da terapia com MVC. Sem o conhecimento prévio do tropismo viral, o tratamento com MVC poderá seleccionar espécies X4 minoritárias que estão associadas a maior resistência à neutralização e uma progressão mais rápida da doença. No que diz respeito aos inibidores de fusão, verificámos que o T-20 tem actividade reduzida no VIH-2, confirmando estudos anteriores realizados com dois isolados laboratoriais. Por outro lado, observámos uma elevada susceptibilidade deste vírus ao T- 1249, indicando que os inibidores de fusão são potencialmente eficazes na infecção pelo VIH-2. Assim, o desenvolvimento de um novo inibidor de fusão do VIH-2 foi o objectivo do último estudo desta tese (Capítulo 4). No Capítulo 4, desenvolvemos novos péptidos inibidores de fusão a partir da reconstrução de sequências ancestrais da glicoproteína gp36 do invólucro de VIH-2 e de Vírus de Imunodeficiência dos Símios (VIS). Com esta abordagem inovadora pretendemos incorporar a história evolutiva dos vírus na sequência dos péptidos e desta forma melhorar a tolerância destas moléculas aos polimorfismos naturais da sua região alvo bem como às mutações de resistência seleccionadas na sua presença. Obteve-se um péptido ancestral (P3) constituído por 34 aminoácidos, cuja sequência corresponde às posições homólogas 628 – 661 da proteína Env do isolado VIH-1 HXB2 (ou 623 – 656 do isolado VIH-2 ROD). A sequência do P3 difere em 21 aminoácidos da sequência consenso de VIH-1, 14 aminoácidos da sequência do T-20 e 6 aminoácidos da sequência consenso de VIH-2. Ao contrário da natureza não-estruturada do T-20, o P3 tem uma conformação típica em hélice-a, o que lhe poderá conferir maior a estabilidade contra a degradação proteolítica, bem como maior afinidade para a região alvo. Por outro lado, o P3 foi facilmente solúvel em soluções aquosas o que é uma vantagem num futuro desenvolvimento de uma fórmula farmacêutica. O P3 demonstrou ter uma forte actividade antiviral contra isolados primários e laboratoriais de VIH-1 e VIH-2 (IC50 médio, 11 nM para o HIV-1 e 63.8 nM para o HIV-2), incluindo variantes resistentes ao T-20 (IC50, 0.15 – 11.8 nM). Através da passagem consecutiva de vírus em cultura na presença do péptido, foi seleccionada uma mutação de resistência na região HR1 da gp41 (VIH-1), a qual é responsável pela redução da susceptibilidade do VIH-1 ao P3 em 120x. Nas mesmas condições, e após 60 dias em cultura, não foi possível seleccionar mutações de resistência ao P3 no VIH-2. Estes resultado, em conjugação com a sua forte ligação à glicoproteína transmembranar de um isolado de VIH-2, indicam que, tal como outros péptidos baseados na região HR2 (T-20, T- 1249), o P3 inibe a entrada do VIH pela interacção com a região HR1 da gp41 e sugerem que a barreira genética para a resistência ao P3 é significativamente superior no VIH-2 do que no VIH-1. Neste estudo demonstrámos ainda que o P3 é significativamente menos antigénico do que o T-20 nos doentes infectados pelo VIH-1 o que poderá traduzir-se numa maior duração da eficácia clínica do P3 em comparação com o T-20. Os resultados obtidos com o P3 demonstram pela primeira vez que é possível desenvolver péptidos com actividade antiviral significativa utilizando metodologias de biologia evolutiva, pelo que esta abordagem poderá ser explorada no futuro para a produção de medicamentos peptídicos e, eventualmente, de vacinas

    Validation and adaptation of the Physical Activity Enjoyment Scale (PACES) in fitness group exercisers

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    Background: Recently, Mullen et al. (2011) presented an 8-item version of the Physical Activity Enjoyment Scale (PACES) providing a valid instrument for assessing enjoyment in physical activity. The present paper investigated the psychometric properties of a Portuguese adaptation of PACES.Methods: After a process of back-to-back translation into Portuguese, 395 members of fitness centers who ranged in age from 18 to 66 years (31.11 ± 8.90, mean ± SD) completed the translated version of the PACES. On average, participants had 3.2 years of experience in fitness group classes and practiced for approximately 3.3 times per week.Results: An initial exploratory factor analysis (n = 139) revealed a unidimensional structure with factor loadings ranging from 0.79 to 0.89. Results also showed acceptable internal consistency. A confirmatory factor analysis in an independent sample (n = 256) provided additional support for the unidimensional structure of the questionnaire. In addition, moderate positive correlations between enjoyment and intrinsic and identified regulation, and moderate negative correlations between enjoyment and external and amotivation demonstrate the convergent validity of the instrument. Finally, measurement invariance between two independent samples was also found.Conclusion: The 8-item Portuguese version of PACES is a valid and reliable instrument for measuring enjoyment of physical activity in Portuguese adult's fitness exercisers, therefore suitable to use as a measure of affect in exercise adherence interventions studies

    La moneda castellana en España e Indias y su proyección internacional. De Carlos II a Carlos III

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    El presente trabajo viene dedicado al estudio de las reformasmonetarias llevadas a cabo durante el reinado de los primeros monarcas de la Casade Borbón, tanto en los territorios peninsulares como en los ultramarinos de laMonarquía Hispánica, y a la dimensión internacional de la moneda española en todoel mundo. Para ello, y como no podía ser menos, las principales fuentesdocumentales utilizadas han sido las monedas emitidas o circulantes en esta época,fuentes primarias y fiel reflejo de la época en la que fueron acuñadas. Suobservación directa es posible en los museos y gabinetes numismáticos, así comoen los establecimientos numismáticos que se dedican a su comercialización. Loscatálogos numismáticos, las subastas, las revistas y libros y en los últimos añosinternet facilitan igualmente su estudio.Destaca igualmente la ingente cantidad de expedientes a disposición de losinvestigadores en los archivos y bibliotecas públicas y privadas. De entre ellosocupa un lugar destacado para el tema estudiado el Archivo General de Indias.Junto con ellos, existen asimismo gran cantidad de fuentes contemporáneas decarácter privado dedicadas a la doctrina económica, al comercio, a la monedamisma o a los incipientes estudios de numismática. Son abundantes igualmente lasde carácter técnico dedicadas a las distintas labores relativas al beneficio de losmetales preciosos y a su acuñación. Junto con estas fuentes, se ha utilizadoasimismo una amplia bibliografía en varios idiomas, que cubre los estudios sobrediferentes aspectos de la moneda desde el siglo XIX a la actualidad..

    Motivational determinants of physical education grades and the intention to practice sport in the future

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    Self-Determination Theory (SDT) is amongst motivational frameworks the most popular and contemporary approach to human motivation, being applied in the last decades in several domains, including sport, exercise and physical education (PE). Additionally, Achievement Goal Theory (AGT) has presented evidence of how contextual factors may influence student's behavior in this particular context. The main purpose of this study was to analyze the motivational climate created by the teacher in the classroom, students' satisfaction of Basic Psychological Needs (BPN), and how their behavioral regulation could explain PE grades and intention to practice sports in the future.Funding: This project was supported by the National Funds through FCT – Portuguese Foundation for Science and Technology (UID/ DTP/04045/2013) – and the European Fund for Regional Development (FEDER) allocated by European Union through the COMPETE 2020 Programme (POCI-01-0145FEDER-006969) – Competitiveness and Internationalization (POCI).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Make It Green: Copper-Catalyzed Olefin Aziridination in Water with an Iminoiodonane

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    The copper complex Tp(CF3)2,BrCu(NCMe) efficiently catalyses the aziridination of olefins in water using PhI=NTs as the nitrene source, with identical activity than that observed when using dichloromethane as the solvent, under the same experimental conditions. No specific modification of catalyst or substrates are required, nor the presence of additional phase transfer catalyst. Competition experiments and Hammett plots show that the behaviour of the metal centre is the same in both reaction media. This is the first example of a catalytic system employing PhI=NTs for olefin aziridination in water.We thank financial support from the Ministerio de Ciencia e Innovación (PID2020-113797RB-C21), Junta de Andalucía (P18- RT-1536) and Universidad de Huelva (P.O.Feder UHU-1260216). Funding for open access charges is given by Universidad de Huelva/CBUA

    Análise da variabilidade da frequência cardíaca durante um jogo de Padel em categorias amadoras

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    A prática do Padel tem aumentado exponencialmente na última década, principalmente a prática amadora. Esta prática apresenta alguns riscos associados, tais como riscos cardiovasculares que podem ser prevenidos pela monitorização da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), uma técnica não invasiva que informa sobre a modulação autonómica. Não há, no entanto, estudos a nível mundial que caracterizem a VFC durante as partidas de Padel. Este estudo tem como objetivo monitorizar as respostas da VFC e caracterizá-las por meio de métricas lineares e técnicas convencionais ou tradicionais durante três intervalos: em repouso, durante o jogo e na recuperação. Participaram neste estudo transversal vinte e sete jogadores amadores. Os resultados mostraram que uma partida de Padel impactou significativamente a modulação autonómica em jogadores amadores. Relativamente ao RMSsd, SD1, SD2, SampEn LF e VLF, foram significativamente reduzidos durante o jogo, enquanto alfa-2, HF e LF/HF aumentaram durante o jogo. Além disso, foi detetada uma mudança abrupta na modulação autonómica entre as avaliações do jogo e da recuperação, o que alerta para a necessidade de se repensar as práticas dos protocolos de retorno à calma. Este estudo é relevante, uma vez que, os vários tempos analisados permitem investigar a evolução de diferentes medidas da VFC nos domínios do tempo, frequência e técnicas convencionais ou tradicionais, esclarecendo a interpretação das variáveis, principalmente as menos investigadas como as medidas não lineares; Abstract: Analysis of heart rate variability during a Padel game in amateur categories Padel practice has been increasing exponentially in the last decade, especially in the amateur practice. This practice has some associated risks, such as cardiovascular risks which can be prevented by the heart rate variability (HRV) monitoring, a non-invasive technique, which suggests about autonomic modulation. However, there is no study worldwide that characterizes the HRV during padel matches. This study aims to monitor HRV responses and characterizes them using linear and conventional or traditional techniques in three breaks: at baseline, during a game and in recovery. Twenty-seven amateur players participated in this cross-sectional study. Results showed that a padel match significantly impacted the autonomic modulation in amateur players. In this regard, RMSsd, SD1, SD2, SampEn LF and VLF, were significantly reduced during the game, whereas alpha-2, HF and LF/HF increased. Furthermore, an abrupt change in the autonomic modulation between the game and recovery assessments was found, which alerts to the need to rethink the practices of calm-down protocols. This study is relevant, as the multiple timepoints analyzed allow us to investigate the evolution of different HRV measures in the time, frequency and conventional or traditional techniques, clarifying the interpretation of the variables, especially the less investigated ones, such as the conventional or traditional techniques

    Fisioterapia y calidad de vida relacionada con la salud en los trastornos inflamatorios crónicos, infecciosos y no infecciosos, del tracto urinario inferior femenino

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    [ES] Los procesos inflamatorios crónicos del tracto urinario inferior femenino son muy prevalentes y ocasionan gran deterioro en la calidad de vida. Son las infecciones urinarias (ITU) de repetición y las inflamaciones crónicas no infecciosas que se manifiestan principalmente por dolor. El manejo terapéutico de estos procesos crónicos está en constante investigación. El correcto funcionamiento del suelo pelviano en la mujer depende de la posición y movilidad de la uretra y de la unión uretrovesical. Los músculos del suelo pelviano y la fascia endopélvica son los elementos fundamentales para mantener la posición y movilidad correctas de la uretra. La fisioterapia del suelo pélvico debe ser siempre el primer tratamiento recomendado para la incontinencia urinaria (IU) de estrés y en la vejiga hiperactiva. Según la Guía Europea de Urología del año 2012, se indican otros tratamientos cuando falla la fisioterapia del suelo pélvico. Corregir las ITU no elimina la IU, pero pudiera ser que los métodos de fisioterapia que mejoran la IU pudieran beneficiar a mujeres con ITUR. Actualmente es muy activa la investigación en métodos para evaluar las anormalías morfológicas y electromiográficas de los músculos elevadores del ano, con la finalidad de poder seleccionar mejor a las mujeres para el tratamiento con fisioterapia de suelo pelviano. Respecto a las inflamaciones crónicas no infecciosas del tracto urinario inferior, durante muchos años, la investigación del manejo del dolor pelviano crónico (DPC) se ha centrado en mecanismos presentes en los órganos terminales periféricos, tales como la inflamación o la infección. Para el presente estudio, se han seleccionado procesos relacionados con cistopatía intersticial, y el dolor tras cirugía correctora de incontinencia urinaria y cistocele. La presente tesis demuestra el beneficio en la calidad de vida que aporta la adyuvancia de la fisioterapia mediante biofeedback en el tratamiento de procesos inflamatorios crónicos del tracto urinario inferior

    Perspetiva do consumidor sobre o marketing de base de dados direto segurador português

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    Com o mundo cada vez mais digital é possível que a comercialização de seguros continue assente no modelo tradicional dos mediadores físicos? Para um millennial a resposta é um claro não, mas a indústria seguradora tem sido lenta na transição do modelo de negócio. Até muito recentemente, para contratar um seguro com uma das grandes seguradoras, o consumidor era obrigado a deslocar-se a um mediador físico para proceder à respetiva contratação. Todavia o mundo está a mudar e o marketing está a evoluir. Nesta dissertação será abordado o que é o marketing de base de dados direto, as suas práticas, a estrutura de uma estratégia que esteja em conformidade com o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) e será analisado o panorama do mercado segurador português. Esta revisão de literatura providencia uma base para o estudo desta forma de marketing no mercado segurador. Adotada uma abordagem mista, a pesquisa efetuada através de um método qualitativo de observação participante permite identificar como as seguradoras portuguesas estão a utilizar os dados dos seus potenciais clientes para finalidades de marketing e se, ao fazê-lo, respeitam as regras do RGPD. Quanto à vertente quantitativa, o questionário realizado a uma amostra da população de clientes de seguradoras portuguesas demonstra qual a perceção do consumidor relativamente ao marketing destas organizações e revela as suas preferências quanto aos canais marketing de base de dados direto

    Factores perinatales asociados con los valores de pH de sangre de cordón umbilical

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    Objective: Perinatal asphyxia is the mayor cause of neonatal morbidity and mortality. The analysis of umbilical arterial cord blood pH remains an objective criterion used to determine the metabolic state of the newborn after birth, and therefore of fetal wellbeing. The aim was to identify the perinatal factors associated with umbilical arterial cord blood pH values.  Materials and methods: A descriptive and analytical study was conducted between January 2010 and January 2013 at a tertiary hospital in the Southern Spain. The inclusion criteria were: Uncomplicated pregnancy and vaginal single delivery at term with vertex presentation. Independent variables with greater significance after the univariate analysis were: Age, parity, gestational age, epidural analgesia, birth plan, and episiotomy, duration of first labor stage and oxytocin use. It was considered as a dependent variable the umbilical arterial blood pH values (< = 7.24; > 7.24). The total number of women was 165. Statistical analysis was performed using logistic regression. Results: Epidural analgesia and gestational age more than or equal to 41 weeks have negatively influence the neonatal umbilical cord pH, while having presented a birth plan could have a protective influence.  Conclusions: findings of this study provide to the professionals  more evidence on the elements that may influence neonatal wellbeing, in order to act accordingly, anticipating risk situations and applying more effective care.Objetivo: El análisis del pH de sangre arterial de cordón umbilical sigue siendo un criterio objetivo usado para determinar el estado metabólico  del recién nacido tras el parto, y por tanto del bienestar fetal. El objetivo de este estudio fue identificar los factores perinatales asociados con los valores de sangre arterial de cordón umbilical.Material y métodos: Se realizó un estudio descriptivo y analítico entre Enero de 2010 y Enero de 2013 en un hospital de tercer nivel en el sur de España, con mujeres atendidas por parto. Los criterios de inclusión fueron: embarazo sin complicaciones y parto vaginal único, a término, con presentación cefálica. Las variables independientes con gran significación tras un análisis univariante fueron: edad, paridad, edad gestacional, analgesia epidural, plan de parto, episiotomía, duración de la primera fase del parto, y uso de oxitocina. Como variable dependiente se consideró: los valores de pH de sangre arterial de cordón umbilical (< = 7.24; > 7.24). El número total de mujeres fue de 165. El análisis estadístico se realizó mediante regresión logística múltiple. Resultados: La analgesia epidural y la edad gestacional mayor o igual a 41 semanas influyeron negativamente en el pH de cordón umbilical neonatal, mientras que haber presentado un plan de parto tuvo una influencia protectora.Conclusiones: Los hallazgos de este estudio proporcionan a los profesionales más evidencias sobre los elementos que pueden influenciar en el bienestar neonatal, con el fin de actuar en consecuencia, anticipándose a las situaciones de riesgo y  aplicando  una atención más eficaz

    Rare HIV-1 subtype J genomes and a new H/U/CRF02_AG recombinant genome suggests an ancient origin of HIV-1 in Angola

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    This is the author’s version of a work that was accepted for publication in AIDS Research and Human Retroviruses .Final publication is available from Mary Ann Liebert, Inc., publishers http://dx.doi.org/10.1089/aid.2016.0084"Angola has an extremely diverse HIV-1 epidemic fueled in part by the frequent interchange of people with the Democratic Republic of Congo (DRC) and Republic of Congo (RC). Characterization of HIV-1 strains circulating in Angola should help to better understand the origin of HIV-1 subtypes and recombinant forms and their transmission dynamics. In this study we characterize the first near full-length HIV-1 genomic sequences from HIV-1 infected individuals from Angola. Samples were obtained in 1993 from three HIV-1 infected patients living in Cabinda, Angola. Near full-length genomic sequences were obtained from virus isolates. Maximum likelihood phylogenetic tree inference and analyses of potential recombination patterns were performed to evaluate the sequence classifications and origins. Phylogenetic and recombination analyses revealed that one virus was a pure subtype J, another mostly subtype J with a small uncertain region, and the final virus was classified as a H/U/CRF02_AG recombinant. Consistent with their epidemiological data, the subtype J sequences were more closely related to each other than to other J sequences previously published. Based on the env gene, taxa from Angola occur throughout the global subtype J phylogeny. HIV-1 subtypes J and H are present in Angola at low levels since at least 1993. Low transmission efficiency and/or high recombination potential may explain their limited epidemic success in Angola and worldwide. The high diversity of rare subtypes in Angola suggests that Angola was part of the early establishment of the HIV-1 pandemic.
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